sábado, 5 de abril de 2008

Bons amigos fazem a diferença


Não poderia ter começado de maneira melhor! Receber comentários da futura esposa e do meu irmão de escolha realmente é pra deixar qualquer um super feliz. Obrigado a vocês que tiveram paciência de vir aqui ler. E gente passou por aqui deixa um comentário, participa porque a opinião de quem lê é importante. No tópico de hoje vou falar sobre a boa companhia... Sempre ouvi dizer que o importante em qualquer lugar que você freqüente é estar cercado de grandes pessoas, de bons amigos. Isso faz diferença? Sempre achei que fizesse, mas ontem eu tive a absoluta certeza disso. Estávamos em cinco pessoas: Zé fumaça (o motorista brisadão), Zeca Urubu (o co-piloto lesado), Penélope Maluca (a doidera), o Sem Noção (mais conhecido como Alemão). E sim, claro, EU o mais normal da turma. A cidade de origem era Guarulhos e o destino era uma rave em um município vizinho em Mairiporã. Abastecemos o carro e fomos! Tínhamos pouca informação de como chegar no local, então aconteceu a primeira idiotice do co-piloto largadão e lesado que nunca presta atenção. Passamos a entrada do lugar e rodamos cerca de uns dez quilômetros. Comemos tanto poeira que até a Terra ficou Preta. Ou era esse pelo menos o nome da cidadezinha macabra na qual chegamos. O lugar lembrava até um filme de terror de tão vazia que estava. Nem uma alma para contar história. A essa altura qualquer pessoa comum estaria séria, apavorada. Mas não ali naquele carro. Zeca Urubu estava ao lado do motorista e seguia fumando um cigarro após o outro sem se preocupar. Zé fumaça dirigia como se o destino fosse chegar até Belo Horizonte. A Penélope Maluca não parava de se encolher de tanto frio e a todo instante pedíamos para a dupla Zé Fumaça e Zeca Urubu levantar os vidros. O Alemão era o mais interessado em conseguir informações para qual direção ficava a tal rave e foi ele, que quando avistado um grupo de pessoas, um dos que desceu do carro para pedir informação. Ufa, pensei comigo. Agora ele conversa com os caras e, então finalmente, iremos chegar. Mas, para a minha surpresa ao invés da informação o Sem Noção trouxe um copo de pinga pura. Sabe aquela cachaça da mais ralé que rasga até o estômago quando desce? Era essa mesmo! Ninguém se atreveu a tomar, apenas a Penélope Maluca quis dar uma bicada e assim o fez. Pronto, loucura abastecida com uma dose de álcool, informação na cabeça e, de novo, pé na estrada. Só que dessa vez retornando os quilômetros que não deveríamos ter comido. Mal o veículo começou a se movimentar e Penélope Maluca toda encolhida começou um diálogo comigo: - Eu estou passando mal eu acho que vou vomitar. -Pára com isso, nem brinca com essas coisas, eu tenho trauma de nego vomitando em cima de mim. - Eu não estou de brincadeira não. Nessa hora olhei para o rosto pálido de Penélope Maluca e pude notar que suas mãos já cobriam a boca como um sinal de quem segura algo. Na mesma hora eu e o Sem Noção pedimos para o Zé Fumaça encostar rápido. Zé, que até então só havia se preocupado em socar o pé no acelerador, jogou o carro para o acostamento e trocou os pedais com tal violência que até o cheiro de freio foi possível sentir. O Sem Noção com medo de tomar uma gorfada já logo levantou o banco empurrando o Zeca Urubu para fora do veículo. Penélope Maluca sem sair do carro se inclinou e despejou tudo para fora, tendo a brisa mais rápida da história do planeta (uma sugestão: VALE GUINESS BOOK). Alguns minutos à beira estrada e então volta a turma toda para dentro do carro. Abalados pelo acontecimento, mais uma vez os cinco imbecis passaram a entrada do lugar e agora haviam voltado ao lugar de origem. Nesse momento já questionamos se iríamos prosseguir com aquela loucura ou ficar por ali mesmo. Após muita discussão entramos no consenso e resolvemos chegar ao nosso destino: a rave (que mais tarde se revelaria estar uma merda). Mas a loucura dentro do carro já estava estabelecida. Zé Fumaça e Zeca Urubu colados no vidro tentavam não errar o caminho. No banco traseiro, eu embarquei na loucura de Penélope Maluca e Sem Noção. Então começamos uma cantoria super ‘afinada’ com um repertório bem eclético. Tudo bem, dessa vez o co-piloto lesadão, Zeca Urubu, funcionou e conseguimos achar a entrada que nos levaria até a rave. Foi um momento de comemoração dentro do carro, todos contentes porque enfim chegaríamos na festa. A rave em si foi uma porcaria, parecia uma festinha de fundo de quintal. A gente ficou um tempinho lá e já viemos embora, passamos mais tempo para acha-lá do que lá dentro e foi esse o motivo de ter feito do meu dia algo inesquecível. Certamente esta anta que vos escreve esqueceu de algum detalhe, mas não importa, detalhes não mudarão o dia agradável que tive com pessoas agradáveis. Obrigado amigos! E você que teve coragem de ler até aqui concorda que a boa companhia faz qualquer simples passeio virar uma história prazerosa como está? Bons amigos fazem ou não a diferença? Abraços galera!

8 comentários:

Adriana Aquino disse...

Só um comentário... A única pessoa normal do carro era você?? Ai meu Deus!! O negócio estava feio então! hahahahaha...
Bjos

Anônimo disse...

É da próxima vez vc pode se referir a mim na história do gorfo, pois a carapuça serviu hahahahha falow muleke aquele abraço!

Lucas General G

Unknown disse...

Penélope Maluca...
Meooo eu juro q dá proxima eu vou gorfa em cima de vc!!!hauhauhau
Qdo eh a proxima q vamos???
Saudade já!!
Faltou só Raxa de manhâ voltandu p/ casa..
Te adoro já GAROTO!!!
Bjokas =*

Unknown disse...

Concordo plenamente com vc! As boas companhias, grandes amigos, tornam qualquer passeio uma aventura, uma diversão, um momento inesquecível, afinal o q seria de nossas vidas sem esses momentos, não é mesmo?!
Mtooo engraçada essa história! A cada momento narrado, foi possível imaginar a cena q eram sendo descritas!
Se cuidaaaaaaa garoooto
Beijossssssss

Anônimo disse...

nosssa q legal eu tbm acredito uma boa companhia faz a difernça sim concerteza...eu tbm nesse meu fim de semana tbm foi quase igual de vcs...tbm saiamos com uma turma mas ñ sabiamos com chegara casa de um amigo, e quem sabia nos deixa no meio na avenida ...olha so onde na via dutra com um carro sem gasolina e os posto de por perto tava tudo fechado..q apeser do sufoco tinhamos boa compania pq se ñ tavamus ferrada...e ainda qunado chegamus no lugar desejada q era um niver mas tava parecendo mais com um velorio do q um niver...
mas tudo bem o prevalece é uma otima compania...vlw amigo...imprevito acontecer...tem vez q vem em boa hora,pra gente sabe q ter uma boa compania ao seu lado é fundamental...
bjussssssssss

Anônimo disse...

Vc só esqueceu de contar do seu lapço de loucura do dia seguinte qndo eu te liguei...
A próxima rave eu vou com vc, parece ser mais divertido

Beijos Monize
Vulgo Paçoquinha

João Arnaldo disse...

Sem comentários pra vc....aa...a história do gorfo eu me lembro muito bem..afinal foi eu quem tomou a gorfada na nuca...rs..essa vc tem que contar..rs...abraçooo

Anônimo disse...

Adorei! Morri de rir e lembrei de diversos “roles” de índio em excelente companhia . Com certeza, as histórias mais engraçada e inesquecíveis são as baladas erradas com as pessoas certas ((RISSOS))


Um grande beijo Roberta Santarelli.