domingo, 27 de abril de 2008

A visão de cada veículo de imprensa

Cada veículo de comunicação tem uma forma de abordar um assunto. Seja qual for o tema é óbvio que eles irão defender os seus interesses. Recebi esse texto no meu e-mail de trabalho e embora não tivesse crédito do autor, achei interessante compartilhar com o pessoal aqui no blog por estar muito engraçado.

Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história:
JORNAL NACIONAL: (William Bonner): "Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...".
(Fátima Bernardes): "... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia".

PROGRAMA DA HEBE: (Glória Maria): "... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"

CIDADE ALERTA: (Datena): "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não."

REVISTA VEJA: Lula sabia das intenções do lobo.

REVISTA CLÁUDIA: Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

REVISTA NOVA: Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO: Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador". Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO: Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO: Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA: Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AQUI E AGORA: Sangue e tragédia na casa da vovó.

REVISTA CARAS (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa"

PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte): Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É: Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com lenhador): Lenhador mostra o machado.

SUPER INTERESSANTE: Lobo mau! mito ou verdade?

DISCOVERY CHANNEL: Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem foi Dom Pedro?

Assisti a pouco o filme "A procura da felicidade". O roteiro é bom. A história é baseada em fatos reais e, por isso, leva um pouco de comoção às pessoas mais sentimentais. Will Smith mandou muito bem no papel, tanto que recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator em 2007. No entanto, quis o destino que Forest Whitaker fosse premiado por atuar em "O Último Rei da Escócia". Agora o que me chama a atenção no filme é o patriotismo americano. O que a história de um cidadão comum norte-americano que passou dificuldades e venceu na vida pode ter a ver com Thomas Jefferson, o grande nome da independência do país deles? Sinceramente não sei, mas não é que o filme consegue interligar as duas situações e em determinados momentos fazer referências ao grande herói deles. Será que um dia vou conseguir ver um filme hollywoodiano sem que haja alguma referência a bandeira ou a história dos Estados Unidos? Ou então, melhor ainda, um filme brasileiro que consiga colocar Dom Pedro em seu roteiro e fazer uma breve referência ao cara que nos deu liberdade? Esse patriotismo exacerbado dos americanos faz com que 99% de seus cidadãos conheçam a sua história. Agora pergunta para algum brasileiro quem foi Dom Pedro, qual o dia, mês e ano da nossa independência. Se houver mais de 80% de pessoas que saibam a resposta, ficarei muito feliz. Difícil será esperar a resposta, afinal, já parto do pressuposto que ela irá causar uma profunda tristeza ou então uma grande quantidade de risos. Uma pena!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Flertando com o assassino

Conversava com uma amiga e ela me perguntou se estou acompanhando o caso Isabella. Para quem está meio por fora do assunto trata-se de um casal acusado de matar uma criança. Para causar mais comoção, a dupla suspeita é formada pelo pai biológico e pela madrasta. Mas enfim, começamos a conversar e papo vai, papo vem entramos em um detalhe curioso. A mente humana causa espanto. São filhos que matam pais, são pais que matam filhos, namorados, amigos, todos se degolam e isso é mais freqüente do que a gente possa imaginar.

Certa vez li uma crônica de Nelson Rodrigues e ele comentou que antigamente se matava muito por amor (acho que é assim até hoje, né?) e que uma pessoa jamais sabia quando estava flertando com o próprio assassino. Então perguntei pra minha amiga e agora repasso a pergunta a vocês: Existe alguma pessoa no teu ciclo de vida que lhe causa medo e que você acha que em algum momento pode vir a fazer uma loucura em um momento de emoção? Ou então você já parou pra pensar que aquela pessoa bonita, inteligente e interessante por quem você suspira pode ser um psicopata?

Cada vez que analiso a sociedade sinto calafrios!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Faculdade

É engraçado quando você entra dentro de uma faculdade e começa a ter de aprender a lidar com os mais diversos tipos de personalidades. Bom, particularmente, eu sempre fui um cara fácil de se relacionar, sempre muito amigável, então eu mais construi boas relações ali dentro do que inimizades. Mas, claro, as vezes também entrava em conflitos com algumas malas sem alças. O fato é que sempre me pergunto que pessoas foram aquelas que presenciaram quatro rápidos e prazerosos anos de uma vida na qual jamais esquecerei? Sinceramente não sei. Tinha maluco de tudo quanto é gênero ali. Eu sei que daquelas tantas pessoas, algumas eu posso chamar de amigas.

Eu queria entender porque depois de tanto tempo ainda existam sentimentos que apertam o meu peito e me trazem lembranças de um tempo em que eu era feliz e não tinha noção do quanto? Deve ser exatamente por ter tido momentos de puro êxtase naquela época que os sentimentos sempre se tornem presentes.

Posso afirmar que sinto saudades daqueles tempos em que a universidade fazia parte do meu cotidiano e que qualquer assunto era motivo para que virássemos rebeldes sem causa e fossemos ao bar beber, chorar, sorrir e jogar conversa fora sem responsabilidade alguma sobre aquilo que era dito.

Eu sei que pra quem lê isso aqui pode parecer chato e não possuir muito sentido. Mas se você já teve a oportunidade de estar em uma faculdade, comece a lembrar daqueles tempos e veja o quanto a universidade acrescentou na sua vida. Seja com conhecimento, com histórias vividas, com amizades e até inimizades. É um momento de crescimento do ser humano. Eu sei, podem me chamar de saudosista, eu assumo que sou!

Então vou aproveitar que estou falando da faculdade para agradecer ao Zitão, ao Veron, ao Gustavo, as Julianas, as Carois, a Brunete, ao Toninho, ao Pradinho, as Fernandas, ao Stocco, ao Jeff, a Mazona, a Talita, ao Eder, ao Panguão, ao Wesley (Japa), as Marias, aos Joãos, enfim, as diversas pessoas que fizeram a minha história ali dentro da São Judas.

Eu sei que aqueles tempos se foram e deixaram de existir assim que consegui me diplomar. Mas aqueles tempos ficarão guardados na minha memória e farão parte das lembranças. Aliás não se surpreendam se aparecer aqui alguma história da época para dividir com vocês!

Situações embaraçosas, tristes e engraçadas não faltam!

Abraços!

domingo, 13 de abril de 2008

Ele escreve certo por linhas tortas

Sempre que algo não dá certo, pessoas mais devotas e crentes na existência de Deus recorrem ao seus poderes com preces. Nem sempre o que pedimos é aquilo que ganhamos, mas de certa forma nunca deixamos de estar amparados por está força.

Não sei quem fez isso que irei colocar nas próximas linhas, mas é muito pertinente.

Eu pedi Força.... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores... e Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.

Dispensa comentários finais, né?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Existe amor?

Todo mundo já buscou filosofar sobre amor. Aliás, sinceramente, acredito que isso estraga um pouco as pessoas. Elas acreditam demais que o 'amor verdadeiro' as trará uma vida cheia de felicidade. Mas sejamos bem francos, não saiam por ai acreditando em 'felizes para sempre' porque trata-se de uma grande mentira. Pura bobagem. Contos de fadas são fantasias criadas para as crianças dormirem e acreditarem em um mundo melhor. Se você passar a acreditar nessas histórias, prepare-se para procurar o seu par pela vida inteira sem obter sucesso.

Diante desse quadro descrito acima, resolvi tratar o amor de forma mais lúcida e inseri ele dentro da nossa realidade, ai surgiu esse texto ai que vou intitular de A nova concepção do amor: Como conseguir viver uma relação amorosa no século XXI

Por muito tempo tentei entender porque não conseguia viver um relacionamento em que tudo fosse perfeito. Por que aquele história linda e bela que via nos filmes, nas novelas e lia nos livros jamais reinara em minha vida?

Cheguei a acreditar que a culpa fosse minha e que eu era um fracasso nas questões amorosas. Comecei a refletir mais sobre o assunto e a observar os casais que por algum motivo não deram certo e aqueles que são "felizes" até hoje.

Foi então que conclui que a culpa não era minha. Esperar encontrar algo perfeito havia sido o meu erro. A concepção da palavra amor deve ter perdido o seu sentido original. O século XXI mudou completamente o significado desse verbete no dicionário e eu acredito que temos que começar a entende-lo melhor de acordo com a nossa nova realidade. Os casais que não deram certo não conseguiram tolerar os seus defeitos. Aqueles que vivem juntos se esforçam para superar as infinitas crises e ficarem ao lado um do outro em todos os momentos. É importante lembrar que o ser humano erra e, por isso, aquele AMOR de conto de fadas onde tudo é bonito, onde tudo é certo, não passa de lenda, acredite, procurar esse tipo de relação hoje é estar fadado ao fracasso.

Passei a pensar em como ser mais útil e tolerante para ter algo duradouro e talvez eterno ao lado de alguém. O Primeiro passo rumo a felicidade é querer estar ao lado da pessoa. E talvez esse seja o fator determinante para todo o resto. Os indivíduos acreditam que estão prontos para assumir uma relação, quando na verdade ainda não amadureceram o suficiente para isso. Mas se estivermos dispostos a seguir em frente, então já temos um bom começo. No entanto, o fato de querer alcançar a "felicidade" não nos livrará dos futuros problemas.

O segundo passo é se esforçar para aturar os defeitos da pessoa escolhida e ter ciência de que brigas e crises certamente acontecerão. Se tivermos alguém que consideramos importante e quisermos tentar algo com essa pessoa não nos esqueçamos que o orgulho fatalmente destruirá a sua relação. Pois é, em alguns casos engolir desaforos e pedir desculpas não é vergonha nenhuma e além de ser um ato nobre muitas vezes se torna uma saída para amenizar crises e fazer reconciliações.

Por fim, é importante saber lidar com os sentimentos que se misturam. É isso mesmo! Casais que convivem durante muitos anos, tendem a misturar os sentimentos. Ora gostamos daquela pessoa como irmã, ora apenas como uma amiga, em certo momento até o instinto maternal ou paternal nos ataca. Nesse momento, o importante é manter a calma e dialogar (essa é sempre a melhor ferramenta temos que deixar de ser primatas) para que se quebre a rotina da relação. O fundamental é jamais desistir.

Ai me pergunto: Por que faria tudo isso por alguém?

Simples, porque tenho vontade de viver momentos felizes. É aquela velha e sábia história: Depois da tempestade vem a calmaria. Se ambos estiverem dispostos a enfrentar estes problemas, se fizerem questão de serem cúmplices, então viverão momentos de grande felicidade juntos e poderão dizer para todos que realmente o verdadeiro AMOR (mas não aquele de novelas, filmes, livros e dos séculos passados) chegou em suas vidas.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Aproveite o momento, a vida é única

Fazer planos e pensar no futuro certamente é importante. É dessa maneira que o ser humano projeta algo melhor e atinge grandes metas em sua vida. Mas deixar de viver o presente e se sacrificar de alguma forma para sonhar com algo que não se sabe que vai dar certo não me parece uma maneira muito inteligente de lidar com a vida. Nunca sabemos o que vai acontecer conosco. Infelizmente estamos sujeitos a qualquer tipo de acontecimento e a qualquer hora podemos não fazer mais parte desse mundo.

Portanto não viva e não se doe a ponto de se prejudicar em função de algum projeto ou de alguém. Curta a vida, o momento, o instante, enfim, o presente. Faça aquilo que lhe der prazer e não se arrependa de arriscar. Se amanhã acontecer alguma coisa com você não deixe esse mundo sabendo que faltou alguma coisa.

Hoje a frase é do Dalai-lama, líder espiritual do Tibete, e reforça a idéia do que eu disse.

"Os Homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido"

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Filosofia de vida

Com certeza em algum momento da sua vida você já deve ter se achado um injustiçado, deve ter pensado que as coisas para você só dão errado. Quando a fase não é boa sempre culpamos o mundo, sempre achamos que Deus não olha pela gente. Mas a verdade é que nunca paramos para prestar atenção nas nossas atitudes. Acredite, a culpa pode estar na forma como encaramos as coisas, na forma como vemos o mundo.

O texto que vou colocar hoje é do Charles Chaplin. Essas palavras eu carrego dentro do meu coração e encaro como uma filosofia de vida.

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”

terça-feira, 8 de abril de 2008

Profissão

Como é difícil escolher uma profissão e saber que nosso futuro está em jogo. Que o nosso destino depende dessa escolha. É algo delicado, porque na vida da maioria dos brasileiros trata-se de uma opção que terá que ser arcada pelo resto da vida, portanto, não permite falhas. As oportunidades para cursar uma única faculdade já são escassas, o que dirá procurar um novo curso. Alguém me dirá que nada é impossível e eu irei concordar, mas convenhamos se formar em dois cursos distintos é algo praticamente inviável. Mérito para poucos.

Na escolha do que seremos para o resto da vida tudo começa logo cedo quando, ainda crianças, recebemos uma bola. Isto em um país onde o esporte número um é o futebol, logo o presente parece sugestivo: se torne jogador. Para as meninas o kit de maquiagem e umas roupas da moda já logo remetem a idéia de que o corpo esbelta e as passarelas são o melhor caminho.

Em minha vida as coisas não foram muito diferentes. Durante um bom tempo quis e lutei para atuar em um grande clube de futebol. Em determinada fase cheguei até a treinar em um time tradicional de São Paulo. No entanto, ao mesmo tempo em que lutava para realizar uma façanha que nunca se concretizaria, também observava com outros olhos uma figura próxima, alguém que sem dúvida me serviu de inspiração para a minha escolha: Meu pai.

Cheguei a estar tão envolvido com o esporte que certamente quem vivesse ao meu lado apostaria que eu cursaria educação física. E acertariam não fosse o meu medo em lidar com cadáver. Corri do curso por causa das aulas de anatomia. No final das contas acabei optando por jornalismo por achar que as coisas seriam mais fáceis. Gostei muito do curso e de certa forma eu não estava errado, as coisas para mim foram menos turbulentas do que para outras pessoas, afinal, quem tem em casa um professor particular?

Um profissional com um currículo invejável, com diversas coberturas dos mais diversos tipos e nas mais diferenciadas editorias. Sempre que sento para conversar com meu ídolo me surpreendo. Foram tantas as matérias, tantas as viagens que por um momento chego até a duvidar. Mas as reportagens assinadas são as provas necessárias para encerrar as dúvidas de quem quer que seja.

Foi com ele que comecei a entender que para atuar no jornalismo é preciso muitas coisas na qual nunca havia me interessado. Ética, leitura, informação. Deixar de ser alienado é uma regra fundamental.

Agradecimentos
A cada novo emprego, a cada novo desafio um aprendizado que se junta ao meu currículo e faz com que eu melhore a cada dia como profissional. Existem muitos nomes que devo agradecer, por exemplo, Fernando Santos e Dani Blaschkauer que me deram a primeira chance no Diário Lance!

Agora nessa minha nova fase no Diário de S. Paulo quero agradecer o Marco Aurélio e o Marcelo Laguna que também são importantes. Enfim tem muita gente que eu não citei aqui, mas é tão importante quanto esses nomes que ganharam espaço. Todos foram e continuam sendo responsáveis pelo meu crescimento na área.

A esses que me ajudam serei eternamente grato!

Eu não volto atrás na minha escolha e tão pouco me arrependo de um dia ter escolhido está profissão que muitas vezes chega a me decepcionar. Eu sei que ainda tenho muitas deficiências e que preciso melhorar e crescer em diversos aspectos. E, como nunca é tarde e a cada dia aparecem pessoas importantes e experientes para acrescentar naquilo que eu preciso ser, corro atrás do tempo perdido e tento ganhar meu espaço na profissão que escolhi para ser o meu ganha pão.

Será que eu sobrevivo? Eis a questão!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Dia do jornalista


Bom hoje é dia do jornalista. Para homenagear a minha categoria vou colocar aqui uma passagem de uma crônica de Nelson Rodrigues, uma pessoa que eu considero gênio de todas as formas. Este sim encara "A Vida Como Ela É". O trecho é de uma crônica chamada "Morrer com o ser amado". Inclusive este texto possui uma frase muito conhecida que eu irei colocar em negrito. "... Imaginem dois namorados, ele dezessete, ela dezesseis anos. As duas famílias faziam gosto. Ao cair da tarde passeavam na calçada de mãos dadas. Iam ficar noivos e, de quinze em quinze minutos, um gostava mais do outro. Até que um dia saíram para visitar uma tia. E lá não chegaram. No dia seguinte, encontraram os dois, perto da Cascatinha, e mortos. Ao lado, um vidro de um desinfetante então muito usado – Lysol. Um bilhete assinado pelos dois, dizendo: – "Morremos felizes". Só. Foi então que eu, ferido de espanto, descobri: – quem nunca desejou morrer com o ser amado, não conhece o amor, não sabe o que é amar."

domingo, 6 de abril de 2008

Para os barrigudinhos (Danuza Leão)


Depois que eu deixei de ter uma forma física invejável comecei a me preocupar e a dar atenção a outros aspectos de uma mulher que não fosse o físico. Eu não vou entrar em detalhes de como perdi aquele corpo esbelta que chegou a dar inveja em muita gente. O jeito é se conformar agora que possuo barriguinha de chopp. Sou parrudo mesmo, assumo! Quando me deparo com um texto que protege a minha 'raça' fico super lisongeado e abro um sorriso de ponta a ponta. Como é bom saber que existem mulheres inteligentes e capazes de entender que o frasco de um perfume não representa o quanto bom ou ruim ele pode ser. Então segue ai nas próximas linhas o texto feito por Danuza Leão e intitulado de PARA OS BARRIGUDINHOS. Meninas de todo o Brasil, tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente (disfarçadamente) descobrir como é sua barriga. Se for musculosa, torneada, estilo "tanquinho", fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Senão, não presta. Veja bem, não estou falando daqueles gordos suados, que sentam horas na frente da televisão com um balde de frango frito e que, quando se abaixam, mostram um cofre peludo. Não! Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê. Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma - e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os "tanquinhos" farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou Coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco ou coca-light. Ou, pior ainda, um copo com gelo pra beber a mistura patética de vodka com "clight" que trouxe de casa. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar. Você nunca irá ouvir um "ah, amor, 'Quarteirão' é gostoso, mas você podia provar uma 'McSalad' com água de coco". Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará seu relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz. Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis! Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

sábado, 5 de abril de 2008

Bons amigos fazem a diferença


Não poderia ter começado de maneira melhor! Receber comentários da futura esposa e do meu irmão de escolha realmente é pra deixar qualquer um super feliz. Obrigado a vocês que tiveram paciência de vir aqui ler. E gente passou por aqui deixa um comentário, participa porque a opinião de quem lê é importante. No tópico de hoje vou falar sobre a boa companhia... Sempre ouvi dizer que o importante em qualquer lugar que você freqüente é estar cercado de grandes pessoas, de bons amigos. Isso faz diferença? Sempre achei que fizesse, mas ontem eu tive a absoluta certeza disso. Estávamos em cinco pessoas: Zé fumaça (o motorista brisadão), Zeca Urubu (o co-piloto lesado), Penélope Maluca (a doidera), o Sem Noção (mais conhecido como Alemão). E sim, claro, EU o mais normal da turma. A cidade de origem era Guarulhos e o destino era uma rave em um município vizinho em Mairiporã. Abastecemos o carro e fomos! Tínhamos pouca informação de como chegar no local, então aconteceu a primeira idiotice do co-piloto largadão e lesado que nunca presta atenção. Passamos a entrada do lugar e rodamos cerca de uns dez quilômetros. Comemos tanto poeira que até a Terra ficou Preta. Ou era esse pelo menos o nome da cidadezinha macabra na qual chegamos. O lugar lembrava até um filme de terror de tão vazia que estava. Nem uma alma para contar história. A essa altura qualquer pessoa comum estaria séria, apavorada. Mas não ali naquele carro. Zeca Urubu estava ao lado do motorista e seguia fumando um cigarro após o outro sem se preocupar. Zé fumaça dirigia como se o destino fosse chegar até Belo Horizonte. A Penélope Maluca não parava de se encolher de tanto frio e a todo instante pedíamos para a dupla Zé Fumaça e Zeca Urubu levantar os vidros. O Alemão era o mais interessado em conseguir informações para qual direção ficava a tal rave e foi ele, que quando avistado um grupo de pessoas, um dos que desceu do carro para pedir informação. Ufa, pensei comigo. Agora ele conversa com os caras e, então finalmente, iremos chegar. Mas, para a minha surpresa ao invés da informação o Sem Noção trouxe um copo de pinga pura. Sabe aquela cachaça da mais ralé que rasga até o estômago quando desce? Era essa mesmo! Ninguém se atreveu a tomar, apenas a Penélope Maluca quis dar uma bicada e assim o fez. Pronto, loucura abastecida com uma dose de álcool, informação na cabeça e, de novo, pé na estrada. Só que dessa vez retornando os quilômetros que não deveríamos ter comido. Mal o veículo começou a se movimentar e Penélope Maluca toda encolhida começou um diálogo comigo: - Eu estou passando mal eu acho que vou vomitar. -Pára com isso, nem brinca com essas coisas, eu tenho trauma de nego vomitando em cima de mim. - Eu não estou de brincadeira não. Nessa hora olhei para o rosto pálido de Penélope Maluca e pude notar que suas mãos já cobriam a boca como um sinal de quem segura algo. Na mesma hora eu e o Sem Noção pedimos para o Zé Fumaça encostar rápido. Zé, que até então só havia se preocupado em socar o pé no acelerador, jogou o carro para o acostamento e trocou os pedais com tal violência que até o cheiro de freio foi possível sentir. O Sem Noção com medo de tomar uma gorfada já logo levantou o banco empurrando o Zeca Urubu para fora do veículo. Penélope Maluca sem sair do carro se inclinou e despejou tudo para fora, tendo a brisa mais rápida da história do planeta (uma sugestão: VALE GUINESS BOOK). Alguns minutos à beira estrada e então volta a turma toda para dentro do carro. Abalados pelo acontecimento, mais uma vez os cinco imbecis passaram a entrada do lugar e agora haviam voltado ao lugar de origem. Nesse momento já questionamos se iríamos prosseguir com aquela loucura ou ficar por ali mesmo. Após muita discussão entramos no consenso e resolvemos chegar ao nosso destino: a rave (que mais tarde se revelaria estar uma merda). Mas a loucura dentro do carro já estava estabelecida. Zé Fumaça e Zeca Urubu colados no vidro tentavam não errar o caminho. No banco traseiro, eu embarquei na loucura de Penélope Maluca e Sem Noção. Então começamos uma cantoria super ‘afinada’ com um repertório bem eclético. Tudo bem, dessa vez o co-piloto lesadão, Zeca Urubu, funcionou e conseguimos achar a entrada que nos levaria até a rave. Foi um momento de comemoração dentro do carro, todos contentes porque enfim chegaríamos na festa. A rave em si foi uma porcaria, parecia uma festinha de fundo de quintal. A gente ficou um tempinho lá e já viemos embora, passamos mais tempo para acha-lá do que lá dentro e foi esse o motivo de ter feito do meu dia algo inesquecível. Certamente esta anta que vos escreve esqueceu de algum detalhe, mas não importa, detalhes não mudarão o dia agradável que tive com pessoas agradáveis. Obrigado amigos! E você que teve coragem de ler até aqui concorda que a boa companhia faz qualquer simples passeio virar uma história prazerosa como está? Bons amigos fazem ou não a diferença? Abraços galera!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Bem-vindos

A idéia de obter um espaço para colocar meus próprios textos e de outras pessoas já existia há tempos, mas ainda não havia tido tempo e tão pouco criado coragem suficiente para sacramentar o ímpeto inicial. Logo, tudo não passou de uma grande vontade.

Mas voltei a receber o incentivo de algumas pessoas o que me fez, de novo, ser tomado pela empolgação. O diferencial é que agora não tem mais volta, está criado o nosso espaço!

Sinta-se em casa para opinar e ser contra ou a favor aquilo que ler por aqui.

O que irei encontrar nesse espaço?

Se você for meu visitante fiel cada dia poderá se deparar com um assunto diferente!

O intuito é falar dos mais diversos temas. Futebol, cultura inútil, comentários sobre personalidades, sobre a minha pessoa, sobre acontecimentos com amigos, enfim, vai ser uma bagunça só. E a idéia é fazer disso aqui a nossa mesa de bar e discutir.

Agora só falta alguém importante para cortar a cordinha e abrir as cortinas vermelhas para inaugurar oficialmente o espaço! Quem será o primeiro?