sexta-feira, 9 de maio de 2008

Incompatibilidade de pensamentos

O texto de hoje eu encontrei no orkut de uma amiga. Provavelmente ela assim como milhares de pessoas teve o coração partido por alguém que estava a fim de curtição. O texto coloca os homens como os grandes vilões da história. Mas eu não gosto de apontar o dedo e culpar esse ou aquele sexo, porque sei que ambos erram em algum momento. Por isso acredito que esse texto que colocarei possa valer pros dois lados. É amigos sempre tem alguém querendo curtir com a nossa cara.

Incompatibilidade de pensamentos
ELA amava, ELE fingia; ELA chorava, ELE sorria; ELA pensava nele, ELE pensava em outras; ELA achava que era amor, ELE sabia que era só sexo; ELA se iludia, ELE se aproveitava; ELA sentia, ELE fingia; ELA descobriu o que é amor, ELE o que é curtir; ELA se aproximava, ELE se afastava; Pra ELA era pra sempre, pra ELE já tinha acabado; ELA ligava, ELE não atendia; ELA dava o seu melhor, ELE suas sobras; ELE fazia sexo, ELA fazia amor; ELA sonhava com o casamento, ELE preparava a próxima farra; ELA tinha sentimentos, ELE tinha apenas desejos; ELA se despia com amor, ELE a despia por prazer; ELE queria uma, ELA queria-o; ELA queria pra sempre, ELE só por um momento; ELA achava que ia dar certo, ELE tinha certeza que ia dar errado; ELA tinha medo de o perder, ELE de a amar; ELA sonhava um futuro com ele, ELE realizava o presente com outras; ELA chorava a perda, ELE procurava a substituta; ELA procurava um príncipe e ELE a próxima. ELE viu que ELA era ÚNICA e ELA que ELE era apenas mais um.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Já pararam para pensar no lápis?


No começo do ano, como de costume, estava na Praia Grande. Sem ter o que fazer, acabei indo no mesmo forrozinho de sempre em frente à feirinha no bairro da Guilhermina. Para minha satisfação encontro lá o Wesley (o Japa). Nos saudamos e após conversarmos um pouco resolvemos andar pelo calçadão. Em algum momento avistamos umas meninas. Confesso que a minha primeira impressão sobre a aparência das moças era de que fossem metidas, mas nada melhor do que conversar, então fomos até elas e iniciamos um papo. Realmente me enganei. Bruna, Bia e Carol se mostraram grandes pessoas. O interessante é que o papo não foi algo muito normal e durante aquelas horas insanas, em algum momento a Carol nos perguntou: - O que acham do lápis? Na hora eu e o Japa sem pensarmos arrumamos uma definição qualquer. Não tão complexa quanto a da Carol, mas acho que não fugimos muito da idéia dela. O fato é que depois tive a oportunidade de me deparar com um texto produzido pela moça e o achei brilhante, por isso, quero dividir ele com os meus leitores. (Carol valeuuu por ceder ele pro blog) O lápis Há quem pense que o lápis é somente um bastão fino de grafite envolto por um pedaço de madeira cilíndrico. Ele é muito mais do que isso. Do latim lapis que significa pedra, este instrumento de escrita já tem mais de quatro séculos e apesar de toda a tecnologia mundial, a rapidez e a facilidade dos computadores, ainda é utilizado de maneira intensa. O lápis possibilita o rascunho de belíssimas obras como Mona Lisa e cartas de despedida como o manuscrito da carta-testamento deixado por Getúlio Vargas em agosto de 1954. Um texto escrito a lápis não é eterno, o tempo tira a legitimidade das suas palavras. Mas isso, de fato, nunca foi empecilho para que este fosse protagonista de tantas cartas, declarações de amor e rabiscos de versos e músicas. É o objeto de trabalho dos desenhistas, arquitetos e engenheiros. É mágico, porque nos permite a reformulação das idéias, a correção de erros, sendo adorado por estudantes de todos os níveis. Quem nunca perguntou: ‘Professora, pode fazer a prova a lápis?’ É muito mais fácil quando se tem a possibilidade de escrever pensando, pensar escrevendo. Nos dá segurança, nos permite a dúvida. É só apagar e fazer tudo de novo. As idéias fluem muito mais intensamente quando se tem um lápis nas mãos. E os lápis de cor? Quantas cores existem hoje. Eram somente doze. Você pinta o que quiser, rabisca o que tiver vontade e dá vida ao que achar que deve. As cores dão alegria aos desenhos, os transportam para a realidade sem perder a essência dos traços feitos à mão. Lembro-me de um comercial antigo da Faber-Castell que tinha como trilha sonora a música Aquarela do Toquinho: "Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva(...)" A mágica é essa. Se você tem um lápis, seja ele colorido ou não, você pode tudo. Pode transformar o feio em belo, o branco em arte, meras palavras e rabiscos em poesia. A liberdade que o lápis nos permite, iguala-se à liberdade de sonhar. O sonho é seu. Crie, rabisque, divirta-se.