segunda-feira, 11 de maio de 2009

Filosofando...

Estava lendo um artigo do Freud e um do Jaques Pierre Rousseau que ia em contrapartida aos pensamentos freudianos. Então depois que acabei de ler comecei a filosofar um pouco sobre quando realmente atingimos o momento de felicidade absoluta. E sinceramente, acredito que só conseguimos atingi-la no momento em que seguimos os nossos próprios instintos.

Não que o que eu vá escrever nas próximas linhas seja uma opinião formada e tão pouco a verdade absoluta e estabelecida dos fatos. Mas por ter passado a pouco tempo por uma situação dessas em que fui tomado completamente pela ação sem pensar em causa, consequência, acredito demais nessa hipótese. Enfim, vamos filosofar um pouco:

"Somos felizes quando seguimos os nossos mais puros instintos. Nesse momento fazemos aquilo que a nossa própria essência deseja e somos tomados por uma onda de prazer que nos remete a felicidade. Mas, quando deixamos nosso lado sensorial de lado e nos controlamos, a ponto de lembrarmos-nos que somos cabeças pensantes, sofremos uma pressão sobre os valores impostos pela sociedade. Esse é o exato ponto em que somos tomados pela tristeza porque passamos a aceitar aquilo que nem sempre acreditamos ser o certo."

3 comentários:

Allegro disse...

Grande Alexandre "Freudiano" de Aquino.

Realmente, nem sempre nossos extintos é que regem nossas vidas. A trizteza, na minha visão e opinião, vem da convivência exclusiva com o ser humano e, principalmente, na sociedade moderna, onde poucos têm muito e muito têm pouco. O próprio ser humano, de forma equivocada e egoísta, formou e manipulou a sociedade. O socialismo, de Marx, era o ponto de equilíbrio, mas foi vencido pela ganância e deficiência do homem capitalista.

Abraços,

Rodrigo Allegro.

Mariana Alves disse...

Quando realmente atingimos o momento de felicidade absoluta?
Tudo na vida é relativo... diria um grande professor meu da época de faculdade... tudo depende do ponto de vista! E é até engraçado, pois os alunos sempre o julgaram louco.... E eu sempre o tive por grande intelectual e exemplo de ser humano!
Afinal de contas...o que vc julga por felicidade????
Simples assim... igual para todos... produzida em escala???
Difícil definir o que é felicidade... pois partindo do princípio de que somos seres (ou vidas) independentes, temos sentimentos, ações, reações...e tudo o mais diferentes... Nunca haverá dois seres, como você mesmo disse, "pensantes" que pensem exatamente igual... cada um interpreta a palavra à sua maneira... assim....o que a palavra felicidade representa pra você, com certeza é diferente para outra pessoa, mesmo que escrita ou pronunciada da mesma forma... tentamos apenas nos localizar num contexto... o que nos deixa próximos de entender a realidade do outro... ou não... quem sabe o que se passa na cabeça de cada ser humano??? Será que a palavra dita representa realmente o pensamento???
Enfim... vamos ao seu contexto...
"Somos felizes quando seguimos os nossos mais puros instintos".
Deixando um pouco de lado a questão da felicidade... vamos falar sobre instintos... Porque o homem chegou até aqui??? Por que existimos como espécie até hoje??? Eu diria friamente, que por instinto!!! O medo vem do instinto... e por conseqüência preserva a espécie... afinal...se vc tem medo você se protege...e permanece...
A reprodução também se dá por instinto. Haja visto os animais... Apesar da sociedade tentar deturpar isso com detalhes materiais, financeiros ou morais... Os seres vivos se reproduzem por instinto... ninguém ensinou pra eles... mas o fazem... e por isso permanecem como espécie... Apesar da igreja defender há muito tempo que o coito tem como único objetivo a reprodução (e isso veio através dos tempos como verdade absoluta que não podia ser contestada, e não era mesmo que se pensasse o contrário... afinal, quem ia querer morrer na fogueira como herege???) qual o ser humano que nunca sentiu prazer ao ter relação??? Pois é... nós o fazemos, primeiro por instinto... mas quem foi que disse que não dá prazer?
Aí vem a terceira questão...
"... quando deixamos nosso lado sensorial de lado e nos controlamos, a ponto de lembrarmos-nos que somos cabeças pensantes, sofremos uma pressão sobre os valores impostos pela sociedade. Esse é o exato ponto em somos tomados pela tristeza porque passamos a aceitar aquilo que nem sempre acreditamos ser o certo."
Histórico isso não??? Quando foi a primeira vez que o ser humano agiu de maneira oposta à sua vontade ou crença mesmo???? E seria tristeza o que sentimos??? Por que não frustração??? E será que não nos acomodamos??? Qual o ser humano que consegue seguir estritamente os seus instintos sem se preocupar com absolutamente nada??? E mesmo depois disso tudo... será que somos privados realmente da felicidade por isso??? Ou será que aprendemos a sermos felizes da maneira que nos é "permitido" sem sequer perceber ??? Afinal de contas, diz a ciência, que todas as formas de vida se adaptam ou sofrem mutação para sobreviver e se perpetuar... e quando isso acontece, a mudança passa a fazer parte do que são... e é transmitida aos seus descendentes... em alguns casos passa até a fazer parte do DNA da espécie adaptada... Será que isso não ocorre conosco, em se tratando de felicidade???
E só pra finalizar...afinal acho que viajei mais do que deveria...
A felicidade não seria um estado de espírito??? A gente é feliz ou está feliz??? Qual ser humano consegue ser feliz 24h por dia??? Eu pelo menos só consigo ficar feliz por espaços curtos de tempo... o que não impede que ocorram muitas vezes... mas não consigo ser feliz 24h por dia... sou um ser humano... e como ser humano também possuo outros sentimento que não a felicidade e que por algum espaço de tempo tomam conta do meu ser como a raiva, a angústia, o medo... qualquer outro que se possa sentir...por fim, me vem uma frase que pode até soar piegas, mas acho que cabe bem nesse contexto... Como diria William Shakespeare... "Ser ou não ser...eis a questão!"


Sorry pelo texto enorme...

Beijão Alê!!!

Mari

Alexandre de Aquino disse...

Cara Mari, frustração e tristeza estão completamente ligados. Quando você frustra-se com algo, é óbvio que consequentemente ficará triste por aquilo que te causou tal decepção. Quanto ao fato de dissertar em relação a felicidade, concordo plenamente e sei perfeitamente que cada pessoa se sente feliz de uma maneira, não entrei no mérito do que é a felicidade na vida de cada um.

Só disse que quando seguimos nossos instintos, como verdadeiros animais, sem medo de tomar os valores da sociedade em conta, vivemos momentos felizes por seguirmos aquilo que os nossos corações determinaram.

Notei que fragmentou o texto inteiro e buscou uma explicação em cada frase, só queria reforçar que muitas vezes quando se fragmenta um texto, pode-se dar a ele um sentido completamente oposto.

Uma dica é tentar compreende-lo, analisá-lo como um todo. Mas ele é complexo, aberto a discussões. Confesso que prefiro terminá-la na mesa do bar. rs

Beijos